Os avanços tecnológicos e o aumento da quantidade de informações estão transformando a forma como os negócios são conduzidos em muitas indústrias, incluindo o governo. As taxas de geração e arquivamento digital de dados do governo estão aumentando devido ao rápido crescimento de dispositivos móveis e aplicativos, sensores inteligentes e dispositivos, soluções de computação em nuvem e portais voltados para os cidadãos. Conforme as informações digitais se expandem e se tornam mais complexas, a gestão, o processamento, o armazenamento, a segurança e a disposição dessas informações também ficam mais complexos. Novas ferramentas de captura, pesquisa, descoberta e análise estão ajudando organizações a obter insights de seus dados não estruturados. O mercado governamental está em um ponto crítico, reconhecendo que a informação é um ativo estratégico e que o governo precisa proteger, aproveitar e analisar tanto informações estruturadas quanto não estruturadas para melhor atender às necessidades de sua missão. À medida que os líderes governamentais buscam evoluir organizações baseadas em dados para cumprir com sucesso a missão, estão estabelecendo as bases para correlacionar dependências entre eventos, pessoas, processos e informações.
Soluções de alto valor no setor governamental serão criadas a partir de uma mistura das tecnologias mais disruptivas:
- Dispositivos móveis e aplicativos
- Serviços em nuvem
- Tecnologias e redes sociais empresariais
- Big Data e análise de dados
A IDC prevê que, até 2020, a indústria de TI atingirá US$ 5 trilhões, aproximadamente US$ 1,7 trilhão maior do que hoje, e que 80% do crescimento da indústria será impulsionado por essas tecnologias de Plataforma 3. No longo prazo, essas tecnologias serão ferramentas-chave para lidar com a complexidade da informação digital crescente. O Big Data é uma das soluções inteligentes do setor e permite que o governo tome melhores decisões baseadas em padrões revelados pela análise de grandes volumes de dados — relacionados ou não, estruturados ou não estruturados.
Mas alcançar esses feitos requer muito mais do que simplesmente acumular quantidades massivas de dados. "Compreender esses volumes de Big Data exige ferramentas e tecnologias de ponta capazes de analisar e extrair conhecimento útil de fluxos vastos e diversos de informações," escreveram Tom Kalil e Fen Zhao do Escritório de Ciência e Tecnologia da Casa Branca em um post no blog da OSTP.
A Casa Branca deu um passo para ajudar as agências a encontrar essas tecnologias quando estabeleceu o National Big Data Research and Development Initiative em 2012. A iniciativa incluiu mais de US$ 200 milhões para aproveitar ao máximo a explosão do Big Data e as ferramentas necessárias para analisá-lo.
Os desafios que o Big Data apresenta são quase tão formidáveis quanto suas promessas são encorajadoras. Armazenar dados de forma eficiente é um desses desafios. Como sempre, os orçamentos são apertados, então as agências devem minimizar o custo por megabyte de armazenamento e manter os dados facilmente acessíveis para que os usuários possam obtê-los quando quiserem e da maneira que precisarem. Fazer backup de quantidades massivas de dados aumenta o desafio.
Analisar os dados efetivamente é outro desafio importante. Muitas agências empregam ferramentas comerciais que permitem a elas vasculhar as montanhas de dados, identificando tendências que podem ajudá-las a operar com mais eficiência. (Um estudo recente da MeriTalk revelou que executivos de TI federais consideram que o Big Data pode ajudar as agências a economizar mais de US$ 500 bilhões enquanto também cumprem os objetivos da missão.).
Ferramentas personalizadas para Big Data também estão permitindo que as agências abordem a necessidade de analisar seus dados. Por exemplo, o grupo de Análise de Dados Computacionais do Laboratório Nacional Oak Ridge tornou seu sistema de análise de dados Piranha disponível para outras agências. O sistema ajudou pesquisadores médicos a encontrar um link que pode alertar os médicos sobre aneurismas aórticos antes que eles ocorram. Também é usado para tarefas mais triviais, como vasculhar currículos para conectar candidatos a empregos com gerentes de contratação.
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